Eis que você está na Austrália, o que você precisa agora é encontrar um lugar para dormir. A verdade é que se você já está na Austrália já deveria ter a reserva dos próximos 2 ou 3 dias. Se você ta lendo isso agora (verão?) do quiosque de internet grátis do aeroporto internacional de Sydney você ta com um problema em potencial, se isso aqui não resolver corre para a Kingscross agora e reza por uma cama que você possa pagar.
Austrália fact #1: Não é o hostel que não é bom o suficiente, é o país que é caro. Austrália fact #2: Não é que são poucos leitos, é que todo mundo teve a mesma idéia que você. Aprendemos então que existe uma relação entre “bookar” com antecedência e quarto bom por preço justo. Essa regra na verdade se aplica a qualquer rede de hotelaria de qualquer lugar do mundo, em linhas gerais, mas a costa leste da Austrália não pode ser ignorada do ranking de países mais visitados por mochileiros. Em resumo, não vacila que sua saúde ou seu cartão de crédito podem estar em perigo.
Mas digamos que você possa escolher. Existem basicamente 4 opções de hostel entre Sydney e Cairns, YHA, Koalas, Beach Backpackers e os outros. Com exceção de Cairns, Brisben e a própria Sydney, as quatro “bandeiras” citadas acima são responsáveis pela fama “rock n’ roll” do roteiro. Com preços que variam de 25 a 35 dólares australianos por uma cama em dormitório, oferecem basicamente as mesmas facilidades e o mesmo ambiente impessoal. Tudo para suas “day-trips”, DVDs, internet (cerca de A$ 4/h), piscina, churrascos (tradução perigosa do termo “barbecue” encontrado nos murais de avisos ) e “atividades” em geral. Os dormitórios, na maioria mista, têm de 4 a 10 camas, geralmente em beliche e banheiros coletivos por andar ou setor. Por aproximadamente o dobro, por pessoa, é possível um quarto com banheiro. De qualquer forma as condições de limpeza e “layout” da cena costumam ser razoáveis, mas é claro que mostrar seu quarto pra “gatinha” não vai impressioná-la. Não positivamente. A opção “outros” vai de resorts com preços obscenos a pequenos “guesthouses” operados por imigrantes da Ásia. Se comunicar com a recepcionista neste ultimo caso vai exigir mais das suas habilidades em mímica do que do seu inglês fluente, não que o “OZ accent” das recepções dos “funky hostels” seja dos mais fáceis. G’it mate?
Por incrível que pareça dormir é sim uma opção nos hostels mais hypes, e pode ser feito no horário convencional, a maioria dos hospedes preferem fazer isso pela manhã ou pela tarde por opção mesmo, a maioria dos lugares tem recepção 24 horas, ou pelo menos acesso livre a qualquer horário. Mas assim como tudo na Austrália, é preciso ficar atento a regras, normas, leis, recomendações e procedimentos, elas variam de um hostel para o outro e podem causar bastante confusão,mesmo entre hostels da mesma rede. Basicamente fique atento a horários, de check-in e check-out, piscina, recepção, cozinha e internet. O que você pode fazer ou não, o que você pode beber e onde. Regras estranhas encontradas incluem “não beber vinho de caixa”, “não alugar prancha de surf entre 9:45 e 10:30 da manhã” e finalmente “não colocar bolsas azuis ou verdes na geladeira”. Regras gerais incluem de 5 a 10 dólares de depósito por chave, a entrega da chave e da roupa de cama usada na recepção do check-out e, quase sempre, não consumir bebidas alcoólicas em certas dependências que, geralmente, não possuem qualquer lógica espacial conhecida pelas ciências modernas.
Entregue seu cartão de crédito a mocinha do balcão e aprenda a velejar. Simples assim.
Ao descer dos ônibus ou trens nas principais cidades do roteiro você vai encontrar pessoas com placas dos principais hostels. Se o seu estiver ali é só embarcar na van e seguir até a recepção, provavelmente um copo de suco e um pedaço de bolo será servido, como cortesia, enquanto você espera para fazer o check-in, ou o momento para dar no pé e ir para o hostel ao lado que é mais barato. Mas antes se certifique que existe realmente um outro hostel ao lado. Além de traslado e lanchinho grátis, a maioria dos hostels vai ser capaz de realizar pequenas tarefas como marcar um voo ou emitir um bilhete de Grey Hound e sugerir, ou até mesmo lhe vender pacotes para “day-trips” na região. Existe, claro, uma comissão, que você pagaria provavelmente em outra agência, mas que pode te comprar tempo pra passar na praia.
Por ultimo, se você está indo a Austrália para viver intensamente o clima Down Under de badalação,esportes aquáticos, azaração e festa, eleve a importância do quesito hospedagem, acredite, o seu hostel vai ser peça chave na sua experiência. Se você não procura nada disso, e não quer gastar mais que 25 dólares por noite… bem-lembre de pedir um quarto no fim do corredor, se é que você vai poder escolher.
Austrália fact #1: Não é o hostel que não é bom o suficiente, é o país que é caro. Austrália fact #2: Não é que são poucos leitos, é que todo mundo teve a mesma idéia que você. Aprendemos então que existe uma relação entre “bookar” com antecedência e quarto bom por preço justo. Essa regra na verdade se aplica a qualquer rede de hotelaria de qualquer lugar do mundo, em linhas gerais, mas a costa leste da Austrália não pode ser ignorada do ranking de países mais visitados por mochileiros. Em resumo, não vacila que sua saúde ou seu cartão de crédito podem estar em perigo.
Mas digamos que você possa escolher. Existem basicamente 4 opções de hostel entre Sydney e Cairns, YHA, Koalas, Beach Backpackers e os outros. Com exceção de Cairns, Brisben e a própria Sydney, as quatro “bandeiras” citadas acima são responsáveis pela fama “rock n’ roll” do roteiro. Com preços que variam de 25 a 35 dólares australianos por uma cama em dormitório, oferecem basicamente as mesmas facilidades e o mesmo ambiente impessoal. Tudo para suas “day-trips”, DVDs, internet (cerca de A$ 4/h), piscina, churrascos (tradução perigosa do termo “barbecue” encontrado nos murais de avisos ) e “atividades” em geral. Os dormitórios, na maioria mista, têm de 4 a 10 camas, geralmente em beliche e banheiros coletivos por andar ou setor. Por aproximadamente o dobro, por pessoa, é possível um quarto com banheiro. De qualquer forma as condições de limpeza e “layout” da cena costumam ser razoáveis, mas é claro que mostrar seu quarto pra “gatinha” não vai impressioná-la. Não positivamente. A opção “outros” vai de resorts com preços obscenos a pequenos “guesthouses” operados por imigrantes da Ásia. Se comunicar com a recepcionista neste ultimo caso vai exigir mais das suas habilidades em mímica do que do seu inglês fluente, não que o “OZ accent” das recepções dos “funky hostels” seja dos mais fáceis. G’it mate?
Por incrível que pareça dormir é sim uma opção nos hostels mais hypes, e pode ser feito no horário convencional, a maioria dos hospedes preferem fazer isso pela manhã ou pela tarde por opção mesmo, a maioria dos lugares tem recepção 24 horas, ou pelo menos acesso livre a qualquer horário. Mas assim como tudo na Austrália, é preciso ficar atento a regras, normas, leis, recomendações e procedimentos, elas variam de um hostel para o outro e podem causar bastante confusão,mesmo entre hostels da mesma rede. Basicamente fique atento a horários, de check-in e check-out, piscina, recepção, cozinha e internet. O que você pode fazer ou não, o que você pode beber e onde. Regras estranhas encontradas incluem “não beber vinho de caixa”, “não alugar prancha de surf entre 9:45 e 10:30 da manhã” e finalmente “não colocar bolsas azuis ou verdes na geladeira”. Regras gerais incluem de 5 a 10 dólares de depósito por chave, a entrega da chave e da roupa de cama usada na recepção do check-out e, quase sempre, não consumir bebidas alcoólicas em certas dependências que, geralmente, não possuem qualquer lógica espacial conhecida pelas ciências modernas.
Entregue seu cartão de crédito a mocinha do balcão e aprenda a velejar. Simples assim.
Ao descer dos ônibus ou trens nas principais cidades do roteiro você vai encontrar pessoas com placas dos principais hostels. Se o seu estiver ali é só embarcar na van e seguir até a recepção, provavelmente um copo de suco e um pedaço de bolo será servido, como cortesia, enquanto você espera para fazer o check-in, ou o momento para dar no pé e ir para o hostel ao lado que é mais barato. Mas antes se certifique que existe realmente um outro hostel ao lado. Além de traslado e lanchinho grátis, a maioria dos hostels vai ser capaz de realizar pequenas tarefas como marcar um voo ou emitir um bilhete de Grey Hound e sugerir, ou até mesmo lhe vender pacotes para “day-trips” na região. Existe, claro, uma comissão, que você pagaria provavelmente em outra agência, mas que pode te comprar tempo pra passar na praia.
Por ultimo, se você está indo a Austrália para viver intensamente o clima Down Under de badalação,esportes aquáticos, azaração e festa, eleve a importância do quesito hospedagem, acredite, o seu hostel vai ser peça chave na sua experiência. Se você não procura nada disso, e não quer gastar mais que 25 dólares por noite… bem-lembre de pedir um quarto no fim do corredor, se é que você vai poder escolher.
Esta matéria foi escrita por Beline para a Revista UP
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